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Funções são blocos de construção fundamentais em JavaScript. Uma função é um procedimento de JavaScript - um conjunto de instruções que executa uma tarefa ou calcula um valor. Para usar uma função, você deve defini-la em algum lugar no escopo do qual você quiser chamá-la.
Veja também o capítulo de referência sobre funções JavaScript para conhecer os detalhes.
Definindo Funções
Declarando uma função
A definição da função (também chamada de declaração de função) consiste no uso da palavra chave function
, seguida por:
- Nome da Função.
- Lista de argumentos para a função, entre parênteses e separados por vírgulas.
- Declarações JavaScript que definem a função, entre chaves
{ }
.
Por exemplo, o código a seguir define uma função simples chamada square
:
function square(numero) { return numero * numero; }
A função square
recebe um argumento, chamado numero
. A função consiste em uma instrução que indica para retornar o argumento da função (isto é, numero
) multiplicado por si mesmo. A declaração return
especifica o valor retornado pela função.
return numero * numero;
Parâmetros primitivos (como um número) são passados para as funções por valor; o valor é passado para a função, mas se a função altera o valor do parâmetro, esta mudança não reflete globalmente ou na função chamada.
Se você passar um objeto (ou seja, um valor não primitivo, tal como Array
ou um objeto definido por você) como um parâmetro e a função alterar as propriedades do objeto, essa mudança é visível fora da função, conforme mostrado no exemplo a seguir:
function minhaFuncao(objeto) { objeto.make = "Toyota"; } var meucarro = {make: "Honda", model: "Accord", year: 1998}; var x, y; x = meucarro.make; // x recebe o valor "Honda" minhaFuncao(meucarro); y = meucarro.make; // y recebe o valor "Toyota" // (a propriedade make foi alterada pela função)
Expressão de função
Embora a declaração de função acima seja sintaticamente uma declaração, funções também podem ser criadas por uma expressão de função. Tal função pode ser anônima; ele não tem que ter um nome. Por exemplo, a função square
poderia ter sido definida como:
var square = function(numero) {return numero * numero}; var x = square(4) //x recebe o valor 16
No entanto, um nome pode ser fornecido com uma expressão de função e pode ser utilizado no interior da função para se referir a si mesma, ou em um debugger para identificar a função em stack traces:
var fatorial = function fac(n) {return n<2 ? 1 : n*fac(n-1)}; console.log(fatorial(3));
As expressões de função são convenientes ao passar uma função como um argumento para outra função. O exemplo a seguir mostra uma função map
sendo definida e, em seguida, chamada com uma função anônima como seu primeiro parâmetro:
function map(f,a) { var result = []; // Cria um novo Array var i; for (i = 0; i != a.length; i++) result[i] = f(a[i]); return result; }
O código a seguir:
map(function(x) {return x * x * x}, [0, 1, 2, 5, 10]);
retorna [0, 1, 8, 125, 1000].
Em JavaScript, uma função pode ser definida com base numa condição. Por exemplo, a seguinte definição de função define minhaFuncao
somente se num
é igual a 0:
var minhaFuncao; if (num == 0){ minhaFuncao = function(objeto) { objeto.make = "Toyota" } }
Além de definir funções, você também pode usar o contrutor Function
para criar funções a partir de uma string
em tempo real, como no método eval()
.
Um método é uma função invocada por um objeto. Leia mais sobre objetos e métodos em Trabalhando com Objetos.
Chamando funções
A definição de uma função não a executa. Definir a função é simplesmente nomear a função e especificar o que fazer quando a função é chamada. Chamar a função executa, realmente, as ações especificadas com os parâmetros indicados. Por exemplo, se você definir a função square
, você pode chamá-la do seguinte modo:
square(5);
A declaração anterior chama a função com o argumento 5. A função executa as instruções e retorna o valor 25.
Funções devem está no escopo quando são chamadas, mas a declaração de uma função pode ser alçada para o topo ("hoisted"), como neste exemplo:
console.log(square(5)); /* ... */ function square(n){return n*n}
O escopo de uma função é a função na qual ela é declarada, ou todo o programa se ela é declarada no nível superior.
Nota: Isso funciona apenas quando a definição da função usa a sintaxe acima (ex., function funcNome(){ }
). O código a seguir não vai funcionar.
console.log(square(5)); square = function (n) { return n * n; }
Os argumentos de uma função não estão limitados a strings e números. Você pode passar objetos para uma função. A função show_props
(definido em Trabalhando com Objetos) é um exemplo de uma função que recebe um objeto como um argumento.
Um função pode chamar a si mesma. Por exemplo, a função que calcula os fatoriais recursivamente:
function fatorial(n){ if ((n == 0) || (n == 1)) return 1; else return (n * fatorial(n - 1)); }
Você poderia, então, calcular os fatoriais de um a cinco:
var a, b, c, d, e; a = fatorial(1); // a recebe o valor 1 b = fatorial(2); // b recebe o valor 2 c = fatorial(3); // c recebe o valor 6 d = fatorial(4); // d recebe o valor 24 e = fatorial(5); // e recebe o valor 120
Há outras maneiras de chamar funções. Muitas vezes há casos em que uma função precisa ser chamada dinamicamente, ou o número de argumentos de uma função varia, ou em que o contexto da chamada de função precisa ser definido para um objeto específico determinado em tempo de execução. Acontece que as funções são, por si mesmas, objetos, e esses objetos por sua vez têm métodos (veja objeto Function
). Um desses, o método apply()
, pode ser usado para atingir esse objetivo.
Escopo da função
As variáveis definidas no interior de uma função não podem ser acessadas de nenhum lugar fora da função, porque a variável está definida apenas no escopo da função. No entanto, uma função pode acesar todas variáveis e funções definida fora do escopo onde ela está definida. Em outras palavras, a função definida no escopo global pode acessar todas as variáveis definidas no escopo global. A função definida dentro de outra função também pode acessar todas as variáveis definidas na função hospedeira e outras variáveis ao qual a função hospedeira tem acesso.
// As seguintes variáveis são definidas no escopo global var num1 = 20, num2 = 3, nome = "Chamahk"; // Esta função é definida no escopo global function multiplica() { return num1 * num2; } multiplica(); // Retorna 60 // Um exemplo de função aninhada function getScore () { var num1 = 2, num2 = 3; function add() { return nome + " scored " + (num1 + num2); } return add(); } getScore(); // Retorna "Chamahk scored 5"
Escopo e a pilha de função
Recursão
Uma função pode referir-se e chamar a si própria. Há três maneiras de uma função referir-se a si mesma:
- o nome da função
arguments.callee
- uma variável no escopo que se refere a função
Por exemplo, considere a seguinte definição de função:
var foo = function bar() { // declaracoes };
Dentro do corpo da função, todos, a seguir, são equivalentes:
bar()
arguments.callee()
foo()
Uma função que chama a si mesma é chamada de função recursiva. Em alguns casos, a recursividade é análoga a um laço. Ambos executam o código várias vezes, e ambos necessitam de uma condição (para evitar um laço infinito, ou melhor, recursão infinita, neste caso). Por exemplo, o seguinte laço:
var x = 0; while (x < 10) { // "x < 10" a condição do laço // faça coisas x++; }
pode ser convertido em função recursiva e uma chamada para a função:
function loop(x) { if (x >= 10) // "x >= 10" a condição de parada (equivalente a "!(x < 10)") return; // faça coisas loop(x + 1); // chamada recursiva } loop(0);
No entanto, alguns algoritmos não podem ser simples laços iterativos. Por exemplo, conseguir todos os nós da estrutura de uma árvore (por exemplo, o DOM) é mais fácil se feito recursivamente:
function walkTree(node) { if (node == null) // return; // faça algo com o nó for (var i = 0; i < node.childNodes.length; i++) { walkTree(node.childNodes[i]); } }
Em comparação ao laço da função, cada chamada recursiva realiza outras chamadas recursivas.
É possível converter qualquer algoritmo recursivo para um não recursivo, mas muitas vezes a lógica é muito mais complexa e exige o uso de pilhas. Na verdade a própria recursão usa pilha: a pilha de função.
O comportamento da pilha pode ser vista a seguir no exemplo:
function foo(i) { if (i < 0) return; document.writeln('begin:' + i); foo(i - 1); document.writeln('end:' + i); } foo(3);
que produz:
begin:3 begin:2 begin:1 begin:0 end:0 end:1 end:2 end:3
Funções aninhadas e closures
Você pode aninhar uma função dentro de outra. A função aninhada (interna) é acessível apenas para a função que a contém (exterior). Isso constitui também uma closure
. Uma closure é uma expressão (tipicamente uma função) que pode ter variáveis livres em conjunto com um ambiente que conecta estas variáveis (que "fecha" a expressão).
Uma vez que uma função aninhada é uma closure, isto significa que uma função aninhada pode "herdar" os argumentos e variáveis de sua função de contenção. Em outras palavras, a função interior contém o escopo da função exterior.
Em resumo:
- A função interna só pode ser acessada a partir de declarações em função externa.
- A função interna forma uma closure: a função interna pode usar os argumentos e variáveis da função externa, enquanto a função externa não pode usar os argumentos e variáveis da função interna.
O exemplo a seguir mostra as funções aninhadas:
function addSquares(a,b) { function square(x) { return x * x; } return square(a) + square(b); } a = addSquares(2,3); // retorna 13 b = addSquares(3,4); // retorna 25 c = addSquares(4,5); // retorna 41
Uma vez que a função interna forma uma closure, você pode chamar a função externa e especificar argumentos para a função externa e interna:
function fora(x) { function dentro(y) { return x + y; } return dentro; } fn_inside = fora(3); // Pense nisso como: Receba uma função que adicionará 3 ao que quer que você repasse para ela result = fn_inside(5); // retorna 8 result1 = fora(3)(5); // retorna 8
Preservação de variáveis
Observe como x
é preservado quando dentro
é retornado. Uma closure deve preservar os argumentos e variáveis em todos os escopos que ela referencia. Uma vez que cada chamada fornece potencialmente argumentos diferentes, uma nova closure é criada para cada chamada de fora
. A memória só poderá ser liberada quando o dentro
retornado já não é mais acessível.
Isso não é diferente de armazenar referências em outros objetos, mas muitas vezes é menos óbvio, porque um não define diretamente as referências e não pode inspecioná-las.
Múltiplas funções aninhadas
Funções podem ter múltiplo aninhamento, por exemplo, a função (A) contém a função (B) que contém a função (C). Tanto as funções B e C formam uma closure, então B pode acessar A, e C pode acessar B. Além disso, uma vez que C pode acessar B que pode acessar A, C também pode acessar A. Assim, a closure pode conter vários escopos; eles recursivamente contém o escopo das funções que os contém. Isso é chamado encadeamento de escopo
. (Porque isso é chamado de "encadeamento", será explicado mais tarde).
Considere o seguinte exemplo:
function A(x) { function B(y) { function C(z) { alert(x + y + z); } C(3); } B(2); } A(1); // Exibe um alerta com o valor 6 (1 + 2 + 3)
Neste exemplo, C
acessa y
do B
e x
do A
. Isso pode ser feito porque:
- B forma uma closure incluindo
A
, isto é,B
pode acessar argumentos e variáveis deA
. - C forma uma closure incluindo
B
. - Devido a closure
B
incluiA
, a closureC
incluiA
,C
pode acessar tanto argumentos e variáveis deB
como deA
. Em outras palavras,C
encadeia o escopo deB
eA
, nesta ordem.
O inverso, no entanto, não é verdadeiro. A
não pode acessar C
, porque A
não pode acessar qualquer argumento ou variável de B
. Assim, C
é privado somente a B
.
Conflitos de nome
Quando dois argumentos ou variáveis nos escopos da closure tem o mesmo nome, há um conflito de nome. Mas escopos internos tem prioridade, por isso o escopo mais interno tem a maior prioridade, enquanto que o escopo mais externo tem a menor. Esta é a cadeia de escopo. O primeiro da cadeia é o escopo mais interno, e o último é o escopo mais externo. Considere o seguinte:
function fora() { var x = 10; function dentro(x) { return x; } return dentro; } result = fora()(20); // retorna 20 em vez de 10
O conflito de nome acontece na declaração return x
e está entre o parâmetro x
de dentro
e a variável x
de fora
. A cadeia de escopo aqui é {dentro
, fora
, objeto global}. Por isso o x
de dentro
tem precedência sobre o x
de fora
, e 20 (x
de dentro
) é retornado em vez de 10 (x
de fora).
Closures
Closures são um dos recursos mais poderosos de JavaScript. JavaScript permite o aninhamento de funções e garante acesso completo à função interna a todas as variáveis e funções definidas dentro da função externa (e todas as outras variáveis e funções que a função externa tem acesso). No entanto, a função externa não tem acesso às variáveis e funções definidas dentro da função interna. Isto proporciona uma espécie de segurança para as variáveis da função interna. Além disso, uma vez que a função interna tem acesso ao escopo da função externa, as variáveis e funções definidas na função externa vão durar na memória mais do que a própria função externa, isto se a função interna permanecer na memória mais tempo do que a função externa. Uma closure é criada quando a função interna é de alguma forma disponibilizada para qualquer escopo fora da função externa.
var pet = function(nome) { // A função externa define uma variável "nome" var getNome = function() { return nome; // A função interna tem acesso à variável "nome" da função externa } return getNome; // Retorna a função interna, expondo-a assim para escopos externos }, myPet = pet("Vivie"); myPet(); // Retorna "Vivie"
Ela pode ser mais complexa que o código acima. Um objeto contendo métodos para manipular as variáveis da função externa pode ser devolvida.
var criarPet = function(nome) { var sex; return { setNome: function(newNome) { nome = newNome; }, getNome: function() { return nome; }, getSex: function() { return sex; }, setSex: function(newSex) { if(typeof newSex == "string" && (newSex.toLowerCase() == "macho" || newSex.toLowerCase() == "fêmea")) { sex = newSex; } } } } var pet = criarPet("Vivie"); pet.getNome(); // Vivie pet.setNome("Oliver"); pet.setSex("macho"); pet.getSex(); // macho pet.getNome(); // Oliver
Nos códigos acima, a variável nome
da função externa é acessível para as funções internas, e não há nenhuma outra maneira para acessar as variáveis internas, exceto pelas funções internas. As variáveis internas da função interna atuam como armazenamento seguro para as funções internas. Elas armazenam "persistentes", mas seguros, os dados com os quais as funções internas irão trabalhar. As funções não tem que ser atribuídas a uma variável, ou ter um nome.
var getCode = (function(){ var secureCode = "0]Eal(eh&2"; // Um código que não queremos que pessoas de fora sejam capazes de modificar return function () { return secureCode; }; })(); getCode(); // Retorna o secureCode
Há, no entanto, uma série de armadilhas que se deve ter cuidado ao usar closures. Se uma função fechada define uma variável com o mesmo nome de uma variável em um escopo externo, não há nenhuma maneira de se referir para a variável em um escopo externo novamente.
var createPet = function(nome) { // Função externa define uma variável chamada "nome" return { setNome: function(nome) { // Função fechada define uma variável chamada "nome" nome = nome; // ??? Como podemos acessar o "nome" definido pela função externa ??? } } }
A palavra reservada this
é muito complicada em closures. Elas têm de ser usadas com muito cuidado, como ao que this
se refere depende completamente de onde a função foi chamada, ao invés de onde ela foi definida.
Usando objeto de argumentos
Os argumentos de uma função são mantidos em um objeto do tipo array. Dentro de uma função, você pode endereçar os argumentos passados para ele conforme:
arguments[i]
onde i
é um número ordinal do argumento, começando com zero. Então, o primeiro argumento passado para a função seria argumentos[0]
. O número total de argumentos é indicado por arguments.length
.
Usando o objeto arguments
, você pode chamar a função com mais argumentos do que o formalmente declarado. Isso muitas vezes é útil se você não sabe de antemão quantos argumentos serão passados para a função. Você pode usar arguments.length
para determinar a quantidade de argumentos passados para a função, e então acessar cada argumento usando o objeto arguments
.
Por exemplo, considere uma função que concatena várias strings. O argumento formal para a função é uma string que especifica os caracteres que separam os itens para concatenar. A função definida como segue:
function myConcat(separador) { var result = "", // inicializa a lista i; // itera por meio de argumentos for (i = 1; i < arguments.length; i++) { result += arguments[i] + separador; } return result; }
Você pode passar qualquer quantidade de argumentos para esta função, e ela concatena cada argumento na string "list":
// retorna "red, orange, blue, " myConcat(", ", "red", "orange", "blue"); // retorna "elephant; giraffe; lion; cheetah; " myConcat("; ", "elephant", "giraffe", "lion", "cheetah"); // retorna "sage. basil. oregano. pepper. parsley. " myConcat(". ", "sage", "basil", "oregano", "pepper", "parsley");
Nota: A variável arguments
é "como um array", mas não é um array. Ela é como um array pois possui um índice numerado e a propriedade length
. No entanto, não possui todos os métodos de manipulação de array.
Veja objeto Function
na referência do JavaScript para maiores informações.
Parâmetros de função
Começando com ECMAScript 6, há dois tipos novos de parâmetros: parâmetros padrão e parâmetros rest.
Parâmetros padrão
Em JavaScript, parâmetros padrões de funções são undefined
. No entanto, em algumas situações pode ser útil definir um valor padrão diferente. Isto é onde os parâmetros padrão podem ajudar.
No passado, a estratégia geral para definir padrões era testar os valores de parâmetro no corpo da função e atribuir um valor se eles fossem undefined
. Se, no exemplo a seguir, nenhum valor é fornecido para b
na chamada, seu valor seria undefined
ao avaliar a*b
e a chamada para multiplicar
retornaria NaN
. No entanto, isso é pego com a segunda linha neste exemplo:
function multiplicar(a, b) {
b = typeof b !== 'undefined' ? b : 1;
return a*b;
}
multiplicar(5); // 5
Com parâmetros padrão, a verificação no corpo da função não é mais necessária. Agora você pode simplesmente colocar 1
como valor padrão para b
no campo de declaração de parâmetros:
function multiplicar(a, b = 1) {
return a*b;
}
multiplicar(5); // 5
Mais detalhes, consulte parâmetros padrão na referência.
Parâmetros rest
A sintaxe de parâmetro rest permite representar um número indefinido de argumentos como um array. No exemplo, usamos parâmetros rest para coletar argumentos do segundo argumento ao último. Então os multiplicamos pelo primeiro argumento. Neste exemplo é usado uma função seta, que será introduzida na próxima seção.
function multiplicar(multiplicador, ...args) {
return args.map(x => multiplicador * x);
}
var arr = multiplicar(2, 1, 2, 3);
console.log(arr); // [2, 4, 6]
Funções de seta
Uma expressão função de seta (também conhecida como função de seta gorda) tem uma sintaxe pequena em comparação com a expressão de função e lexicalmente vincula o valor this
. Funções de seta são sempre anônimas. Consulte também isto no blog hacks.mozilla.org no post: "ES6 In Depth: Arrow functions".
Dois fatores influenciaram a introdução de funções de seta: funções mais curtas e o léxico this
.
Funções curtas
Em alguns padrões funcionais, funções curtas são bem-vindas. Compare:
var a = [
"Hydrogen",
"Helium",
"Lithium",
"Beryllium"
];
var a2 = a.map(function(s){ return s.length });
var a3 = a.map( s => s.length );
Léxico this
Até as funções de seta, cada nova função definia seu próprio valor this (um novo objeto no caso de um construtor, indefinido em chamadas de função no modo estrito, o objeto de contexto se a função é chamada como um "método de objeto", etc.). Isso provou ser irritante com um estilo de programação orientada a objetos.
function Pessoa() { // O construtor Pessoa() define 'this' como sendo ele. this.idade = 0; setInterval(function crescer() { // No modo não estrito, a função crescer define 'this' // como o objeto global, o que é diferente do 'this' // definido pelo construtor Pessoa(). this.idade++; }, 1000); } var p = new Pessoa();
No ECMAScript 3/5, este problema foi resolvido atribuindo o valor em this
a uma variável que poderia ser fechada.
function Pessoa() { var self = this; // Alguns preferem 'that' em vez de 'self'. // Escolha um e seja consistente. self.
idade
= 0; setInterval(function crescer() { // A chamada de retorno refere-se à variável 'self' na qual // o valor é o objeto esperado. self.
idade
++; }, 1000); }
Como alternativa, uma função vinculada poderia ser criada para que o valor da propriedade this
seja passado para a função crescer()
.
Funções de seta capturam o valor this
do contexto delimitado, então o código a seguir funciona conforme o esperado.
function Pessoa(){
this.idade = 0;
setInterval(() => {
this.idade++; // propriedade |this|refere ao objeto pessoa
}, 1000);
}
var p = new Pessoa();
Funções pré-definidas
JavaScript tem várias funções pré-definidas:
eval()
-
O método
eval()
avalia código JavaScript representado como uma string. uneval()
-
O método
uneval()
cria uma representação de string do código-fonte de umObject
. isFinite()
-
A função global
isFinite()
determina se o valor passado é um número finito. Se necessário, o parâmetro é primeiro convertido para um número. isNaN()
-
A função
isNaN()
determina se um valor éNaN
ou não. Nota: coerção dentro da funçãoisNaN
tem regras interessantes; você pode, alternativamente, querer usarNumber.isNaN()
, como definido no ECMAScript 6, ou você pode usartypeof
para determinar se o valor não é um número. parseFloat()
-
A função
parseFloat()
analisa um argumento do tipo string e retorna um número de ponto flutuante. parseInt()
-
A função
parseInt()
analisa um argumento do tipo string e retorna um inteiro da base especificada (base do sistema numérico). decodeURI()
-
A função
decodeURI()
decodifica uma Uniform Resource Identifier (URI) criada anteriormente porencodeURI
ou por uma rotina similar. decodeURIComponent()
-
O método
decodeURIComponent()
decodifica um componente Uniform Resource Identifier (URI) criado anteriormente porencodeURIComponent
ou por uma rotina similar. encodeURI()
-
O método
encodeURI()
codifica um Uniform Resource Identifier (URI), substituindo cada ocorrência de determinados caracteres por um, dois, três, ou quatro sequências de escape que representa a codificação UTF-8 do caracter (só serão quatro sequências de escape para caracteres compostos de dois caracteres "substitutos"). encodeURIComponent()
-
O método
encodeURIComponent()
codifica um componente Uniform Resource Identifier (URI), substituindo cada ocorrência de determinados caracteres por um, dois, três, ou quatro sequências de escape que representa a codificação UTF-8 do caracter (só serão quatro sequências de escape para caracteres compostos de dois caracteres "substitutos"). escape()
-
O método obsoleto
escape()
calcula uma nova string na qual certos caracteres foram substituídos por uma sequência de escape hexadecimal. UseencodeURI
ouencodeURIComponent
em vez disso. unescape()
-
O método obsoleto
unescape()
calcula uma nova string na qual sequências de escape hexadecimais são substituídas pelo caractere que ela representa. As sequências de escape podem ser introduzidas por uma função comoescape
. Porunescape()
estar obsoleto, usedecodeURI()
oudecodeURIComponent
ao invés dele.